quarta-feira, maio 02, 2012

Acasos educacionais


Os discursos que pautam a educação, formal e informal, recaem na permissividade, dar liberdade às crianças para descobrirem, decidirem, pensarem sem condicionamentos.
Felizmente não tive essa educação, infelizmente fui rebelde à educação directiva que tive e muitas vezes sozinho descobri, decidi e pensei. Hoje, vejo vários episódios do passado com arrependimento. Com a idade aprendi que, na juventude aprendemos, na maturidade compreendemos.
Como as crianças não são capazes de compreenderem muito do que ouvem e retêm, o papel do adulto é fundamental, muito mais do que o mero espectador que só está presente para amparar. Defendo que o adulto deve estar presente para orientar, decidir e muitas vezes bloquear.
Talvez este seja um pensamento retrógrado para a sociedade hodierna, no entanto não posso deixar de verificar uma associação positiva entre a liberdade das crianças e adolescentes e o número de paredes riscadas; a Escola moderna e o desrespeito para com os professores e funcionários; a proibição dos pais baterem nos filhos e o aumento da imoralidade. Talvez sejam apenas meros acasos.