terça-feira, março 06, 2012

Descanso da crise

Se há anos atrás a crise era qual avantesma de quem as pessoas fugiam, hodiernamente é gigante visível e sentido entre os mortais, da qual todos se queixam, com a excepção dos professores que apenas se concentram na busca desenfreada de soluções para não serem devidamente avaliados.
Transeunte no Centro Comercial LouresShopping, decidi apenas ver a crise real, para verificar se correspondia ao que na televisão tanto se fala e o Primeiro-ministro e Presidente da República tanto alertam. Eis o que vi: um corrupio de gente, lojas cheias e quem delas saia tinha, por norma, sacos com os logótipos das lojas. Dedução lógica é que os sacos continham produtos acabadinhos de serem adquiridos. Curioso, entrei numa das lojas, eis o vi: magotes de gente.
É certo que este pseudo estudo sociológico com recurso ao olhómetro foi feito num Sábado, talvez na análise dos resultados refira isso como justificativa para atenuar o contraditório entre o que as pessoas dizem e fazem, mas pensava a crise era algo vividamente presente.
Conclusão, até a crise tem direito a dois dias de descanso semanal. Assim sendo, aproveitem o fim-de-semana, pois na segunda-feira ela novamente desperta.