Poder incompleto
Acredito que o dinheiro compra quase tudo – felicidade, amor, saúde e muitas outras coisas.
Para os que discordam das palavras antes escritas, defendo-me afirmando que estudos científicos comprovam a associação positiva entre o dinheiro e a felicidade. Quanto à saúde, basta verificarmos que os países mais ricos apresentam uma menor taxa de mortalidade infantil e a inexistência de certas doenças. Em relação ao amor, não acredito que um antigo jogador do SLB, ex-coveiro, teria conquistado a mulher que tem se continuasse com a antiga profissão e estatuto socio-económico.
No entanto, mesmo tendo um poder extraordinário nas nossas vidas, o dinheiro continua a não ser suficiente para comprar duas coisas, a salvação da alma e o abanar da cauda de um cão. Por isso defendo que o que o dinheiro faz por nós não compensa o que fazemos por ele.
Para os que discordam das palavras antes escritas, defendo-me afirmando que estudos científicos comprovam a associação positiva entre o dinheiro e a felicidade. Quanto à saúde, basta verificarmos que os países mais ricos apresentam uma menor taxa de mortalidade infantil e a inexistência de certas doenças. Em relação ao amor, não acredito que um antigo jogador do SLB, ex-coveiro, teria conquistado a mulher que tem se continuasse com a antiga profissão e estatuto socio-económico.
No entanto, mesmo tendo um poder extraordinário nas nossas vidas, o dinheiro continua a não ser suficiente para comprar duas coisas, a salvação da alma e o abanar da cauda de um cão. Por isso defendo que o que o dinheiro faz por nós não compensa o que fazemos por ele.
3 Comments:
Não me custanto concordar contigo, custa-me concordar com esta verdade porque eu também acredito que sem dinheiro, infelizmente, não se pode ser verdadeiramente feliz. Naturalmente ser milionário também não é suficiente para o ser, mas estará seguramente mais próximo de realizar os seus objectivos, pelo menos individuais. Acredito numa economia livre, baseada na troca mútua mas o interesse mesquinho do homem (propositadamente escrito com letra minúscula pela pequenez que às vezes revelamos, eu incluído) infelizmente nunca (mais) a viabilizará...
João Costa,
Obrigado pelo comentário. Essa é a ideia desse espaço, de troca de "visões" e partilha. Vejo que temos a mesma opinião e ambos defendemos um modelo económico semelhante (alguns dirão que é ultraliberal). Contudo, também é bem verdade que esse modelo permite facilmente os excessos. Por outro lado, os modelos económicos mais "sociais" também não deixam de espelhar a mesquinhez do espírito humano. Parece que o mal está em nós, e não no dinheiro ou nas coisas.
O que te faz feliz? Essa é a verdadeira questão. Se a sociedade perde valores básicos como a amizade, o respeito, a partilha,...se a socieade caminha para o individualismo, para o narcisismo, se se educam as pessoas no consumismo, no materialismo e não se inverte esta situação...
Quero acreditar que a única constante desta vida é a mudança.
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