Não importa apenas ser feliz
Sob o argumento da felicidade quase tudo tem sido permitido. Este é, sem dúvida, o argumento mais vezes utilizado pelos simpatizantes da causa homossexual, ouvindo-se amiúde que “desde que sejam felizes isso é o que interessa”.
Utilizando o mesmo argumento – a felicidade como o valor mais nobre, coloco uma situação. Imaginemos que a minha felicidade passa por casar-me com duas mulheres, ao mesmo tempo. Por sua vez, a felicidade das duas mulheres reside no facto de estarem casadas comigo. É isso suficiente para mudar a lei e tornarmo-nos numa sociedade polígama? Não creio, no entanto sei que os mais liberais poderão dizer que sim. Então outra situação. A minha felicidade passa pelo casamento com uma criança de dez anos. Acrescenta-se ainda que os pais da criança rejubilam com esta união e a criança está também igualmente feliz. É argumento suficiente para permitir uma relação dessa natureza? Creio que não.
Utilizando o mesmo argumento – a felicidade como o valor mais nobre, coloco uma situação. Imaginemos que a minha felicidade passa por casar-me com duas mulheres, ao mesmo tempo. Por sua vez, a felicidade das duas mulheres reside no facto de estarem casadas comigo. É isso suficiente para mudar a lei e tornarmo-nos numa sociedade polígama? Não creio, no entanto sei que os mais liberais poderão dizer que sim. Então outra situação. A minha felicidade passa pelo casamento com uma criança de dez anos. Acrescenta-se ainda que os pais da criança rejubilam com esta união e a criança está também igualmente feliz. É argumento suficiente para permitir uma relação dessa natureza? Creio que não.